terça-feira, 4 de dezembro de 2012

A estimulação precoce.

Iniciei a estimulação precoce de Esther logo que a cardiologista permitiu, quando ela tinha quase 10 meses. Iniciei tarde? Sim, outras mães que conheci começaram bem antes. Não comecei logo por todo o histórico da cirurgia que vocês já sabem.

Orientados pelo pediatra, procuramos o NAMI (Núcleo de Atenção Médica Integrada) da UNIFOR (Universidade de Fortaleza) por ser mais próximo de minha casa. O NAMI é conveniado ao Sistema Único de Saúde do Governo Federal, logo oferece um trabalho de estimulação precoce gratuito. 

Tudo era novo para nós. Começamos a conhecer o mundo da estimulação precoce. O que é? Para que serve? Resumidamente, é um atendimento interdisciplinar preventivo, que envolve basicamente fisioterapeuta, fonoaudiólogo e terapeuta ocupacional, direcionado a crianças de 0 a 3 anos com risco ou atraso no desenvolvimento global (ex.: prematuros de risco, síndromes genéticas, deficiências, paralisia cerebral e outras) e sua família. 
Serve para dar suporte à criança no seu processo inicial de troca de experiências com o meio, considerando os aspectos motores, cognitivos, psíquicos e sociais de seu desenvolvimento, além de auxiliar os pais no processo de fortalecimento dos vínculos familiares. Então, vamos à estimulação precoce!
Eu e o meu esposo nos revezávamos para levar Esther antes do trabalho. Esther tinha sessões de 30 minutos, duas vezes por semana, divididos entre os três profissionais da equipe, ou seja, 10 minutos para cada profissional. Pouco tempo? Também achei.

Levei Esther assiduamente ao NAMI por 6 meses e depois migrei para o serviço particular. Não nos arrependemos porque víamos a diferença dia após dia, mas lamentamos por Esther não ter tido mais a convivência com os coleguinhas do NAMI.

Esther agora teria sessões de 40 minutos, duas vezes por semana, com cada profissional. É um esforço diário para nós, já que ambos trabalhamos o dia todo, mas é ricamente gratificante. Sinceramente, não encaramos como um fardo, pelo contrário, curtimos ver a evolução de nossa estrelinha. Sou muito curiosa e quero sempre saber mais e mais sobre tudo que está relacionado ao desenvolvimento psicomotor de Esther.
Com pouco tempo no NAMI, Esther foi escolhida para fazer um vídeo em homenagem ao dia do terapeuta ocupacional 2011. Quando consultada pelo meu marido, por telefone, sobre a autorização da exibição da imagem de Esther, não pensei duas vezes e disse: autorizado! Vejam vocês mesmos como ficou lindo: 





Conhecer o NAMI foi muito bom para todos nós. Esther encontrou pela primeira vez crianças com deficiência igual a sua e nós encontramos pais que vivem a mesma realidade. Fica aqui registrado o nosso muito obrigada a toda a equipe do NAMI. Vocês fazem parte da nossa história.











 













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