terça-feira, 10 de dezembro de 2013

O pula-pula.

Minha carreira de mãe se iniciou com Esther. Foi observando, primeiramente ela, que aprendi a detectar necessidades. Estou sempre pensando em uma forma de ajudá-la no seu desenvolvimento, que é bem particular. Acredito no instinto materno, porque costuma ser certeiro. Coisas de mãe mesmo...

E foi observando que percebi que poderia ajudar o trabalho das fisioterapeutas no processo do andar de Esther. Como?

Bem, sempre que íamos a um aniversário ou restaurante com área reservada com brinquedos para as crianças, Esther enlouquecia de felicidade quando avistava um pula-pula. Ela suava bastante e até ensaiava ficar de pé, na maior graça, quando estava brincando no dito brinquedo.

Foi quando tive a ideia de comprar um pula-pula. Sério? Sim. Comentei com o Fábio, que me deixou a vontade para decidir. Havia visto esse brinquedo à venda em um grande supermercado aqui de Fortaleza e ainda com facilidades de parcelamento. De verdade, nem pensei se o custo caberia no orçamento da família. Pensei no benefício para Esther. Mas a minha ideia precisava ser aprovada pelas pessoas certas.

Liguei para Camila e Fernanda (fisioterapeutas e amigas) e as questionei se seria bom para Esther ter um pula-pula em casa. A opinião foi otimista de ambas. Seria sim bom para Esther, para que ela pudesse se exercitar e ainda da melhor forma: brincando. Maravilha!

Senti uma força dentro de mim e uma alegria imensa. Agradeci a Deus por podermos fazer isso por Esther, mesmo com todo o sacrifício.

Mas emoção mesmo foi quando vi o pula-pula montado na garagem aqui de casa. Fiquei com os olhos mareados de vê-la pular tão feliz. Ruth ainda não gosta de pular, é muito pequena. Então sobra para Esther fazer a festa!
 
O avô de Esther fez um vídeo rápido mostrando um pouco do que falei nesse post. (Risos) Divirtam-se!